Nada mais nada menos que uma manhã repleta de empenos! Claro está que dos muitos que fomos apanhando ao longo da manhã temos de destacar 4...que mais há frente viram a ser apresentados com as devidas honras.
Arrancamos de Abrantes por volta das 8h00, com uma manhã bem fresquinha ainda com um nevoeiro matinal e com um céu meio nublado...o ideal para uma bela aventura. Antes de iniciarmos já Paulican se queixa das suas dores, reflexo das suas 41 primaveras...o reumático dá cabo deste homem!
Seguimos em direcção ao Pouchão, Sardoal, Cabeça das Mós, Entrevinhas...por esta altura tinha o aquecimento feito, pernas já bem fresquinhas para o que nos esperava. Em Entrevinhas descemos a toda a velocidade para a Rosa Mana, seguindo para o Casal-Adelia, por estradões rolantes mas sempre com um bom ganho de elevação.
Mais algumas pedaladas eis que chegamos ao Monte Cimeiro, já mais perto do primeiro empeno...a Serra do Bando! Seguimos por trilhos pelo meio do pinhal, já com muito xisto e pedra solta presente. Já perto de Chão de Codes tomamos os trilhos do ultimo passeio de Chão de Codes. Trilhos muito giros até à entrada da aldeia..ora se descia a todo o gás ora se subia curtas mas duras subidas. Concluímos com um divinal Single Track à entrada de Chão de Codes!
Estamos oficialmente nas Beiras...os típicos casebres de xisto pelo meio da serra! Onde em tempos se criavam grande famílias hoje apenas restam as memorias das suas casas...
Estamos oficialmente nas Beiras...os típicos casebres de xisto pelo meio da serra! Onde em tempos se criavam grande famílias hoje apenas restam as memorias das suas casas...
Eis que surge o inicio do primeiro empeno...a conquista do cume da Serra do Bando, começamos a trepar mais ao menos por volta da cota 300 terminando cerca da cota 600 durante dois quilómetros só temos uma coisa a fazer...subir subir e cara alegre!
Uma coisa é certa vale bem a pena todo o esforço, pois as paisagens ao longo da subida são verdadeiramente maravilhosas! O calor começava a notar-se nesta altura parecíamos que tínhamos saído do duche...
As belas vistas do Cockpit da Focus...o topo estava quase a ser alcançado, para trás fica um inicio de subida muito duro e para terminar em chave de ouro um final também bastante duro, apesar de ser em piso de asfalto!
A rolar no cume do Bando, por entre uma plantação de eólicas...marca desta paisagem moderna e ecológica da serra!
O sol veio para ficar...as neblinas matinais deram lugar a um céu limpo, que ainda vieram embelezar ainda mais as lindíssimas paisagens no redor desta serras!
Não seriam necessárias fotos para se recordar desta aventura...mas como uma imagem vale mais que mil palavras eis que fica o registo dos dois com pinchas no primeiro empeno do dia!
E as burras também têm todo o mérito...pois sem elas nada disto era possível!
Bem já chega de descanso...pois são quatro empenos ainda faltam três! Temos de abandonar a Serra do Bando, fica um até breve...
É certo que se tem muito que subir para alcançar o topo da Serra...mas também não deixa de ser menos certo que muito se tem de descer! E que descida...pedra, pedra e mais pedra é uma autentica tortura a todos os ossinhos do corpo. Foram cerca de 3km de descida dura e técnica, terminando num estradão rolante que bem que sobe para descomprimir da tensão da descida. A transposição da Serra da Amêndoa foi sem duvida o segundo empeno do dia...
O Bando fica como pano de fundo...para ir conquistar a Serra da Amêndoa, bem mais baixinha mas não menos dura. Foram cerca de 15km de puro parte pernas com subidas bem duras e descidas esgotantes não havendo tempo de descanso! Este troço é verdadeiramente exigente...estava difícil chegar à aldeia da Amêndoa. A chegada a aldeia caracteriza por duas coisas, uma subida final bem dura acompanhada de uma trialeira alucinante!
Paragem num cafézinho da aldeia de Amêndoa, para degustar a bela sandes de marmelada que vinha nos Camelbak, acompanhada de duas fresquinhas CocoColas, cantil e Camelbak atestado e estamos prontos para continuar a nossa epopeia! Seguimos caminho para a Quinta das Laranjeiras, onde apanhamos os estradão do dia...ao fim de tanta pedra lascada solta, eis que chegamos ao paraíso, foram cerca de 5km a todo o gás até a vale da Ribeira da Lousa. Esta é daqueles estradões que só pedem uma coisa talega aviada a todo o gás
Não pensem que tudo são rosas...para alcançar a aldeia da Lousa, tivemos e bem que suar! Um verdadeiro carrocel até ao topo, ora cotovelo à direita ora cotovelo à esquerda...mas que subida, mas que inclinação! Estava aqui encontrado o terceiro empeno...em cerca de 800m passámos da cota 200 para perto da cota 300.
Paulican em tempos subia este belo empeno sentado numa verdadeira burra...hoje tem uma bela burra e com umas ferraduras bem giras e boas! A alcançar a sua terra natal, um dos melhores locais para a prática de BTT, aldeia da Lousa.
Da Lousa segui-se mais uma secção de trialeiras, pelos trilhos da rota da conheira...terminando na Ribeira do Codes
Aqui tínhamos duas hipóteses...bastante simples, ou subíamos ou subíamos! Lá está que optamos por subir a já conhecida subida para o cemitério de São Domingo. Ao fim de uma Serra do Bando, Serra da Amêndoa, conquista da Lousa a cereja no topo do bolo...2,5km vencendo um desnível na ordem dos 200m de acumulado de subida! Foi sem duvida o 4 empeno do dia...MEMORÁVEL esta subida após aquilo tudo que já tínhamos feito até a li!!!
Dureza e muito espírito de sacrifício...
Amigos de São Domingos até São Simão foi um libertar de subidas...foi sempre a curtir as rápidas descidas e alguns single tracks pelo meio. Antes de atacar o vale entre São Simão e Sentieiras eis que aproveitar a fruta da época.
Tenho saudades de uma coisa destas...
ResponderEliminarBasta combinarmos...pois estas são as que dão mais gozo!
ResponderEliminarAss. Ricardo Almeida